I
PERSIGNAÇÃO INICIAL E FINAL.
PRIMEIRA ORAÇÃO MATINAL E A QUE NOS DEVE ACOMPANHAR TODO O SANTO DIA E VARIAS VEZES REPETIDA SEMPRE QUE SOMOS ATACADOS PELO “anjo do mal”
EM NOME DO PAI ”NA TESTA”
PERDÃO SENHOR!
PELA COROA DE ESPINHOS QUE TE PUZ NA CABEÇA E PELO SANGUE QUE PELO ROSTO TE CORREU.
EM NOME DO FILHO ”NO PEITO”
PERDÃO SENHOR!
PELA LANÇA QUE TE ESPETEI NO CORAÇÃO, FAZENDO-TE CORRER SANGUE PELO PEITO, “SIMBOLO
DA DOR” MISTURADO COM ÁGUA, “SIMBOLO DA AGUA DO NOSSO BATISMO”
EM NOME DO ESPIRITO SANTO “NO OMBRO ESQUERDO E DIREITO”
PERDÃO SENHOR!
PELOS PREGOS COM OS QUAIS TE PREGUEI NA CRUZ, DE PÉS E MÃOS, CAUSANDO-TE DORES
PROFUNDAS E AINDA HOJE QUANDO PECO CONTRA TI,NÃO CUMPRINDO O MANDAMENTO DO
AMOR, E MESMO ASSIM, PEDES AO PAI,QUE ME PERDOE.”PAI!PERDOA-LHE PORQUE ELE NÃO
SABE O QUE FAZ”
AMEM “ESPIRITO DE DEUS “A POMBA”
É A DESCIDA DO ESPIRITO SANTO SOBRE NÓS,NO DIA DO NOSSO BATISMO, QUANDO O PADRE NOS
PERSIGNA NA TESTA COM O SINAL DA CRUZ”EM NOME DO PAI.DO FILHO,DO ESPIRITO SANTO
INTERPRETAÇÃO DO SINAL DA CRUZ
PELO SINAL DA SANTA CRUZ “NA TESTA”
PEDIMOS A DEUS PROTECÇÃO PARA A NOSSA MENTE DOS MAUS PENSAMENTOS E DAS TENTAÇÕES
“DEMONÍACAS”, PELAS QUAIS SOMOS TENTADOS A TODO MOMENTO.
LIVRA-NOS DEUS NOSSO SENHOR “NA BOCA”
PEDIMOS A DEUS QUE DA NOSSA BOCA SAIAM SÓ PALAVRAS DE LOUVOR,DE GLORIA,DE AMOR E
DE AGRADECIMENTO POR TUDO O QUE O SENHOR NOS PROPORCIONARÁ, NAS 24h DO DIA
DOS NOSSOS INIMIGOS “NO PEITO”
PROTECÇÃO CONTRA OS NOSSOS INIMIGOS. ISTO É,MAUS SENTIMENTOS,COMO O ÓDIO,A
VAIDADE,A INVEJA,A LUXURIA, A INTRIGA, A MALDADE, A MENTIRA, Etc. ANTES POREM, QUE DEUS
NOS AJUDE A TRANSFORMAR O NOSSO CORAÇÃO NUMA FONTE INESGOTÁVEL DE AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO.
II
Quem o Demónio mais
odeia dentro da Igreja?
Quem nos ajuda a entender um
pouco mais sobre esta pergunta é Padre José Fortea, Exorcista espanhol.
“A Igreja conta entre os
seus membros com Cardeais, Bispos, Pastores de todos os tipos, teólogos,
pessoas que trabalham com a Caridade, Missionários etc…Mas o que o demónio odeia
mesmo é o ASCETICISMO. Isto, nós podemos dizer com segurança, porque ninguém é
tentado tanto quanto aquele que é dedicado à ascese. Caso aquele que realize
uma função eclesial ou um ministério, leve nisso os anos que for, se decide
começar uma vida mais ascética, comprovará que as tentações se multiplicam por
cem. Isso se deve ao fato de que o Maligno sabe muito bem que a ascese é uma
força poderosíssima, é a força da Cruz, e a força da Cruz quebra a influência
dele no mundo. Alguém poderia dizer que o demónio mais deveria temer é o amor
e, portanto, o que mais ele deveria odiar seriam as obras de caridade. Mas ele
sabe que àquele que inicia o caminho de ascese, se perseverar, Deus concederá o
dom da caridade em grau supremo. Entretanto, aquele que se dedica
exclusivamente a realizar as obras de caridade pode nunca chegar a uma vida
ascética.
Há pessoas que têm dedicado
sua vida inteira às obras de caridade, e, contudo, abrigam muitos defeitos em
sua alma. Alguém pode dedicar – se a ajudar os pobres e os enfermos, por
exemplo, entretanto fazê-lo com murmurações, críticas, desobediência, etc.
Porém, se o asceta perseverar na purificação gradual de sua alma, obterá todos
os dons. Por isso o demónio odeia o asceta com maior intensidade que a
hierarquia eclesiástica ou mesmo aos exorcistas. O exorcista expulsa um, dois,
uma dúzia de demónios… O asceta quebra de um modo muito mais poderoso a
influência demoníaca neste mundo, simplesmente por ostentar sobre seu corpo e
seu espírito a paixão cotidiana de sua vida crucificada.”
N.R. O
ascetismo ou asceticismo é uma filosofia de vida na qual são refreados os
prazeres mundanos, onde se propõem a austeridade. Aquelas que praticam um
estilo de vida austero definem suas praticas como virtuosa e perseguem o objectivo
de adquirir uma grande espiritualidade. Muitos ascéticos acreditam que a
purificação do corpo ajuda a purificação da alma, e de fato a obter a
compreensão de uma divindade ou encontrar a paz interior. Isto também pode ser
obtido com a automortificação, rituais, ou uma severa renúncia ao prazer.
Entretanto, ascéticos defendem que essas restrições auto-impostas trazem grande
liberdade em várias áreas de suas vidas, tais como aumento das habilidades para
pensar limpidamente e para resistir a potenciais impulsos destrutivos.
Define-se com a prática da
abstenção de prazeres e até do conforto material, adoptada com o fim de
alcançar a perfeição moral e espiritual. O asceta submete-se a dieta rigorosa e
a frequentes jejuns, sendo que os antigos cristãos se sujeitavam até a castigos
físicos, como a flagelação.
III
O sangue de Jesus Cristo é, sem dúvida, o presente mais precioso que nosso Pai celestial deu à Sua Igreja. Contudo muito poucos cristãos entendem o seu valor e virtude.
Simplesmente não conhecemos o grande significado do sangue. Por exemplo: constantemente "invocamos o sangue" como um tipo de fórmula mística de proteção. Mas poucos cristãos podem explicar sua grande glória e benefícios. Se eu lhe perguntasse o que "poder do sangue" significa, você poderia responder, "Significa que os meus pecados foram redimidos, que estou livre do cativeiro da iniquidade ou que todos os meus pecados estão cobertos." Mas além do perdão, o que o sangue de Jesus Cristo significa para você? Poderia você explicar a mim, à sua família, a um colega de trabalho qual o valor e a virtude do sangue de Jesus?
Quero lhe dar um entendimento maior da preciosidade do sangue de Jesus e como pode realizar mudanças maravilhosas na sua vida!
1. Nas Escrituras o Sangue é
Citado de Duas Maneiras:
Sangue Derramado e Sangue Aspergido!
A maioria dos cristãos sabe a respeito do sangue que Jesus derramou por nós. Quando Cristo levantou o cálice na última Páscoa, disse: "...Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós." (Lucas 22:20)
Comemoramos Seu sacrifício todas as vezes que participamos da comunhão. Mas este é o limite de conhecimento da maioria dos cristãos sobre o sangue de Jesus. Sabemos somente sobre o sangue sendo derramado e nada sobre sendo aspergido! A primeira referência bíblica à aspersão do sangue está em Êxodo 12:22. Foi ordenado aos israelitas que pegassem um molho de hissopo, e que este fosse molhado no sangue de um cordeiro sacrificado, e aspergido na verga da porta e suas umbreiras. Naquela noite, quando o anjo exterminador viesse e visse o sangue na umbreira da porta, ele passaria a casa.
Por favor entenda que se o sangue fosse deixado na bacia, ele não tinha nenhum efeito; era meramente sangue que havia sido derramado. O sangue adquiriu poder para salvar somente quando foi levantado da bacia e aspergido. Por que não poderiam os israelitas simplesmente ter deixado a bacia na soleira da porta e dito: "Não importa o que faremos com ele. Além do mais, sangue é sangue". Suponha que tivessem colocado a bacia numa mesa coberta com uma toalha de linho, ou num pedestal atrás da porta?
Eu digo o que teria acontecido: o anjo da morte teria ferido esta casa! Para cumprir seu propósito de proteção, o sangue teria que ser retirado da bacia e aspergido na porta. Este sangue de Êxodo 12 é um tipo do sangue de Cristo. O sangue derramado no Calvário não foi desperdiçado: ele não caiu no chão e desapareceu. Não, este precioso sangue foi coletado numa fonte celestial.
.....
Se Cristo é o Senhor de sua vida, então o umbral de sua porta, do seu coração, foi aspergido com Seu sangue. E esta aspersão não é somente para o perdão mas também para sua proteção! Quando você é aspergido, você está totalmente sob a proteção do sangue de Cristo, contra todos os poderes destruidores de Satanás. Quando as tropas dele vêem o sangue de Cristo no umbral de sua porta, elas passam por você mas não lhe tocam, porque não podem tocar alguém aspergido com o sangue de Cristo!
Então, veja, a preciosidade do sangue tem muito mais do que perdão. O sangue de Jesus não foi deixado na bacia mas foi retirado de lá e aspergido no nosso coração. E está esperando para ser aspergido nos umbrais dos corações ao redor do mundo! Há também uma aspersão de sangue citada em Êxodo 24: 1-11. Nesta passagem, Deus fez um acordo com Israel. Ele prometeu, "Se obedecerem às Minhas palavras, serei o vosso Deus e vocês serão o Meu povo."
Depois que Moisés leu a lei para o povo, eles responderam, "Nós entendemos e obedeceremos." Eles concordaram com o acordo feito com o Senhor.
Agora, este acordo tinha que ser selado para ser confirmado e se tornar válido; isto só poderia acontecer através da aspersão de sangue sobre eles. Na Carta aos Hebreus diz-nos que Moisés "...tomou o sangue...e aspergiu não só o livro, como também sobre todo o povo..." (Hebreus 9:19) O sangue derramado de oferendas queimadas era mantido numa bacia. Moisés pegou um pouco deste sangue e despejou parte dele sobre o altar. Depois, pegou hissopo, mergulhou-o na bacia e aspergiu um pouco do sangue nos doze pilares (representando as doze tribos de Israel). Finalmente, Moisés mergulhou o hissopo na bacia e aspergiu o sangue sobre o povo. Este sangue cobrindo povo, selou o acordo!
Fica claro na passagem acima que a aspersão do sangue deu aos israelitas pleno acesso a Deus, com alegria. Nesta ocasião o sangue não tinha nada a ver com perdão nem com a remissão do pecado mas, antes, com comunhão. Eles agora ficaram santificados, purificados e preparados para estarem na presença de Deus. Depois Moisés, Nadabe e Abiú e os setenta anciãos subiram o monte para se encontrarem com Deus. O Senhor apareceu-lhes, vindo por um caminho feito de pedras de safira. Estes homens viram, diante deles, uma mesa arrumada e a Escritura infere que eles, com naturalidade, conforto e sem temor de julgamento, sentaram-se na presença de Deus e comeram e beberam com Ele:
"Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; porém eles viram a Deus, e comeram, e beberam." (Êxodo 24:11) Isto é simplesmente maravilhoso! Estes homens puderam comer e beber na real presença de Deus considerando-se que pouco tempo antes, eles tinham temido por suas vidas. Tudo porque o sangue foi aspergido e eles entenderam a segurança, o poder, a proteção que havia nele. Eles não tiveram medo!
Amados, atualmente estamos numa nova aliança com Jesus Cristo, uma aliança selada pelo Seu próprio sangue. E hoje, igualmente, quando o Seu precioso sangue é hoje tomado na comunhão. Assim sendo, você pode corajosamente e com naturalidade, sem temor de julgamento, entrar na presença de Deus. A você foi dado acesso a Ele, sem nenhum pecado que o condene. Você está livre para conversar com Deus e usufruir da Sua companhia! Uma das mais importantes aspersões de sangue era feita pelo sumo sacerdote. Uma vez por ano ele entrava no Santo dos Santos para fazer expiação, que significa "reconciliação." Este procedimento pretendia limpar os pecados do povo, e assim eles podiam ser reconciliados e ter comunhão outra vez com o Pai celestial.
O sacerdote carregava para dentro do Santo dos Santos um punhado de incenso, um incensário com carvão fumegante do fogo do altar, e um recipiente com o sangue de um novilho imolado. Dentro do Santo dos Santos havia uma arca, em cima da qual repousava uma tampa de ouro puro com um aba ao redor dela. Este era o propiciatório onde Deus "se assentava"; era a Sua verdadeira presença. O propiciatório tinha dois querubins de ouro, um de cada lado, cujas asas cobriam-no. Depois de se purificar numa elaborada cerimônia, o sacerdote entrava no Santo dos Santos com grande respeito e temor. Ele colocava o incenso no fogo, ascendendo uma fumaça aromática. (Isto representava as orações de Cristo, intercedendo pelo Seu povo. Jesus sempre se senta à direita do Pai, intercedendo pelos santos.)
Depois o sacerdote molhava o seu dedo no sangue e aspergia-o sete vezes sobre o propiciatório: "Tomará o sangue do novilho e, com o dedo, o aspergirá sobre a frente do propiciatório; e diante do propiciatório, aspergirá sete vezes do sangue, com o dedo." (Levítico 16:14)
Quando o sangue era aspergido no assento de Deus, consumava-se a remissão de todos os pecados e eram cobertos todos os pecados do passado. Quando o sumo sacerdote saía, o povo sabia que Deus havia aceite o sacrifício, e que os seus pecados haviam sido perdoados. Israel nunca duvidou disto! Amados, nós também temos um sumo sacerdote Jesus, nosso Senhor. E Ele é o nosso Sumo Sacerdote, não somente uma vez por semana, mas o tempo todo, até o fim do mundo! Jesus levou Seu próprio sangue para o verdadeiro propiciatório à presença de Deus, o Santo dos Santos e ofertou-o para a remissão de todos os pecados, de todos os crentes, para todos os tempos. Esta foi a aspersão final!
A respeito deste acto as escrituras dizem: "Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção." (Hebreus 9:12)
"Muito mais o sangue de Cristo purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" (versículo 14). "...para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hebreus 9:24)
Jesus levou Seu próprio sangue aos céus por nós! E ele não está ali simplesmente guardado como uma lembrança. É para ser aspergido sobre todos aqueles que vão até Ele pela graça do dom da fé!
2. Como o Sangue de Jesus é
Aspergido no Coração?
É triste verificar que muitos crentes não usufruem do poder e da virtude do sangue de Jesus. A escritura mostra-nos claramente -- é importante sabermos como o sangue foi aspergido nos nossos corações. Isto é realizado de duas maneiras:
Jesus asperge Seu próprio sangue em nós quando, pela fé, nós recebemos Sua obra completada no Calvário. Esta não é uma aspersão física; antes, é uma transação legal e espiritual. Ele asperge o sangue nos nossos corações em resposta à nossa fé. O sangue de Jesus não produzirá algum efeito nas nossas almas, até que verdadeiramente creiamos no poder de Seu sacrifício no Calvário. "A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação [reconciliação], mediante a fé..." (Romanos 3:25).
- O sangue é aspergido sobre nós pelo Espírito de Cristo, que vive em nós.
Igrejas em todo mundo tomam parte regularmente da comunhão. Contudo, Paulo nos adverte para não "tomar o cálice indignamente." Ele aqui não se refere a participar da mesa da comunhão depois que tivermos falhado em algo; sabemos que se nos arrependemos do nosso pecado, Jesus nos perdoará e nos limpará de toda iniquidade. Não acredito que Paulo esteja dizendo que devemos entender adequadamente o corpo de Cristo. Ele está falando sobre irmos à mesa do Senhor, bebendo o simbólico cálice do Seu sangue não acreditando, contudo, no poder deste sangue! Tem a ver com permanecer em condenação e medo, não crendo que o sangue de Cristo nos justificou e santificou aos olhos de Deus.
Muitos crentes acham-se excluídos da maravilhosa experiência da mesa do Senhor, porque não vão, com fé, ao sangue. Paulo está dizendo, "Não é de admirar que muitos dentre vocês estejam doentes. Vocês estão fracos porque não acreditam na vitória total do sangue de Cristo!"
Tais cristãos estão dizendo, em essência, "Sei que é maravilhoso ser justificado pelo sangue de Jesus Cristo. Mas ainda tenho dificuldades em crer que o Senhor me considere justo. Afinal, eu ainda não cheguei lá. Eu ainda me esforço."
Amados, a verdadeira evidência da fé é o repouso! Se você crê de todo o seu coração, isso leva a sua consciência e a sua alma ao repouso. E quando vai à Ceia do Senhor e participa do cálice, você pode dizer, "Eu creio que estou salvo, perdoado, curado, porque creio no sangue. Eu confio nele!"
Quando você ouve Cristo e Seu sangue sendo exaltado em pregação do Espírito Santo, saiba que o sangue está sendo aspergido! Quando Filipe pregou o evangelho para o eunuco, o coração deste homem foi impressionado pela palavra. Imediatamente pediu para ser baptizado.
- O sangue de Jesus é aspergido sobre a nossa alma através da pregação do Espírito Santo.
Filipe disse a ele, "...É lícito, se crês de todo coração..." (Atos 8:37).
Igualmente, todas as vezes que você se comove com a pregação ungida do Espírito Santo, gritando, "Senhor por favor, me dê toda Sua verdade", você está sendo aspergido com o sangue de Cristo, pela fé! Neste momento, você pode estar querendo saber, "Como posso saber se o sangue foi aplicado ao meu coração?" Eis aqui três maneiras de você saber se foi aspergido pelo sangue:
Uma consciência serena e purificada é sinal que você foi aspergido com o Seu sangue!
- Se você atualmente está querendo andar na luz, permitindo que Espírito Santo evidencie todas as trevas que há em você, saiba que foi aspergido. "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1:7)
João claramente está falando de alguém que está amando a Palavra, sem medo de reprovação quando diz, "Senhor, brilhe a luz do Seu Espírito Santo em todas as fendas do meu coração. Eu quero andar na luz." Se você ama a luz, é um claro sinal que foi aspergido!
- Se você clama pelo poder e autoridade do sangue de Cristo quando está sob o ataque inimigo, saiba que foi aspergido.
Quando aqueles que não foram aspergidos têm problemas, chamam seu melhor amigo ou um conselheiro, chafurdam no medo e condenação. Mas aqueles aspergidos pelo sangue imediatamente contam com o sangue de Jesus! Frequentemente escutamos nos círculos cristãos a frase "invocar o sangue". Mas este não é um termo das escrituras. A palavra invocar aqui significa "justificar"; dando a entender mendigar, implorar. E esta é uma atitude defensiva.
Eu acredito que a nossa atitude deve ser mais firme do que esta. Nós somos guerreiros comprados pelo sangue, salvos pelo sangue, mais do que vencedores por meio de Jesus Cristo! Não estamos num tribunal com o diabo, defendendo uma causa. Não! Nós somos vitoriosos! Jesus conquistou a vitória por nós; o Seu sangue prevaleceu. E creio que o nosso grito de guerra deveria ser, "Eu proclamo a vitória do sangue de Jesus!" Eu sou lavado, comprado, justificado, salvo, resgatado pelo sangue. E proclamo a vitória do sangue de Jesus!"- Quando você está tão seguro do poder de purificação e de justificação do sangue que a sua consciência não mais lhe o condena, saiba que o sangue foi aspergido em você. Sua consciência realiza um trabalho prejudicial quando não o desperta ou não o anima a obedecer ao Evangelho. Ela é prejudicial quando, desnecessariamente, condena-o e acusa-o; quando traz, constantemente à sua memória, o quanto você falhou com Deus, causando depressão e medo.
Mas quando você descansa totalmente no poder de purificação e justificação do sangue de Jesus, quando você assume o controle da sua consciência no Espírito, ela não é mais acusadora; antes, produz resultados adequados. Quando o diabo levanta uma má acusação, a sua consciência proclama a vitória do sangue! "Aproximemo-nos, com sincero coração, com a plena certeza da fé, tendo o coração purificado de má consciência..." (Hebreus 10:22)
3. Quais São os Benefícios
Que Fluem do Sangue de Jesus
Uma Vez Que o Seu Coração
Foi Aspergido ?
"No qual temos a redenção pelo seu sangue..."(Efésios 1:7) Nós não estamos mais sob condenação ou debaixo do medo!
- O sangue de Jesus nos redime do pecado e do poder das trevas.
Muitas pessoas foram redimidas e justificadas pelo sangue, mas não sabem disso porque vivem com medo e em condenação. Foi lhes concedido fé no Senhor mas não entraram na glória de serem justificadas pelo sangue. São como um homem que contraiu uma enorme dívida e não podia pagá-la. O seu abastado chefe surge e paga a conta sem contar ao empregado; depois chama-o para lhe dar a boa notícia.
O homem senta-se, recebe o dossier com a relação das dívidas e folheia as páginas para ver a lista de contas acumuladas. Ele pensa, "Eu nunca serei capaz de pagar tudo isto. Vão colocar-me na cadeia!" Quando o chefe vê o semblante apreensivo do seu empregado, fica perplexo. Ele diz, "Perdão, você olhou a primeira página?" O homem folheia o dossier de volta à primeira página, onde lê: "Pago integralmente."
Muitos cristãos são como este homem: não sabem que os seus pecados foram cobertos, pagos integralmente! Temos que adquirir este conhecimento, pela fé, de maneira a obter o benefício que é a paz com Deus!
"...para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). A igreja de Cristo não está à venda! Esqueça a idéia de Satanás destruindo Sua igreja. Não torça as mãos, lastimando-se, "Ó não, a igreja está indo para o inferno." Não -- ela está indo para o céu! Porquê? Porque foi comprada pelo sangue para a eternidade!
- O sangue de Jesus comprou toda a igreja de Deus.
"Mas agora em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e destruiu a parede da separação, a barreira de inimizade que estava no meio" (Efésios 2:13-14).
- O sangue de Jesus derrubou todas as paredes.
"...o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1João 1:7) Isto deveria colocar no seu rosto um grande sorriso de confiança. Você está santificado! Completamente aspergido! Esta é uma tarefa contínua do Espírito.
- O sangue de Jesus nos santifica.
"Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra do seu testemunho...." (Apocalipse 12:11) Qual é a palavra do testemunho? É simplesmente esta: "Eu acredito no sangue! Eu comprovo o poder dominador e vencedor do sangue de Jesus e proclamo sua vitória total!"
- O sangue de Cristo venceu Satanás e o afugentou.
Se você quer dominar o diabo, permaneça no sangue e proclame o seu poder!
"Portanto, irmãos, tendo ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus..." (Hebreus 10:19). Devemos ir ousadamente ao nosso Pai, sem medo!
- O sangue nos dá acesso ao Santo dos Santos, ao nosso Pai Celestial, sem repreensão.
4. O Que Deus Espera de Nós
Uma Vez Tendo Sido Aspergidos
Com o Sangue de Jesus?
Estamos de qualquer forma obrigados à aspersão? Sim e muito! Se tivermos sido aspergidos pelo sangue de Jesus, se recebemos a Santa Comunhão, somos ordenados a fazer duas coisas:
Nos é ordenado agradecer a Deus pelo precioso sangue de Jesus, com grandes louvores:
- Viver na paz e nunca mais duvidar! Quando Moisés aspergiu sangue sobre os israelitas pecadores, eles nunca duvidaram que foram perdoados ou aceites por Deus. Eles confiaram naquela aspersão!
Atualmente, o sangue aspergido em nós não é de touro, cabra ou ovelha, mas de Cristo, o Cordeiro de Deus. E mesmo assim temos mais dúvida, mais medo, que aqueles israelitas! A Bíblia diz que pela fé estou limpo, justificado e protegido do poder de Satanás, mas eu não posso acreditar que coisa tão gloriosa seja possível!- Nós temos que louvar Deus com um coração agradecido sem nunca duvidar!
Proclame a vitória do sangue de Jesus na sua vida. E comece a louvá-Lo agora pela promessa daquele grande dia de redenção que está por vir. Amém!
- "...mas também nós gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação" (Romanos 5:11).
- "Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração" (Salmos 32:11).
- "Bem aventurado o povo que conhece o som festivo..." (Salmos 89:15).
- "Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; pois me vestiu com vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça..." (Isaías 61:10).
David Wilkerson, pastor evangélico e autor dos livros "A Cruz e o punhal" e "Depois da Cruz e do punhal.
IV
Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo «Gaudium et spes»
A liberdade humana: «rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região».
Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora dele. Tendo conhecido a Deus, não Lhe prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu a criatura, preferindo-a ao Criador (Rom 1,21ss). E isto que a revelação divina nos dá a conhecer concorda com os dados da experiência. Quando o homem olha para dentro do próprio coração, descobre-se também inclinado para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir do seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, perturbou também a devida orientação para o fim último, e simultaneamente toda a sua ordenação, quer para si mesmo, quer para os demais homens e para toda a criação.
O homem encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer colectiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Mais: o homem descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo, sentindo-se como que preso com cadeias. Mas o Senhor em pessoa veio libertar e fortalecer o homem, renovando-o interiormente e lançando fora o príncipe deste mundo (cf Jo 12,31), que o mantinha na servidão do pecado. Porque o pecado diminui o homem, impedindo-o de atingir a sua plena realização.
A sublime vocação, bem como a profunda miséria que os homens em si mesmos experimentam, encontram a sua explicação última à luz desta revelação.
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo «Gaudium et spes»
A liberdade humana: «rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região».
Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora dele. Tendo conhecido a Deus, não Lhe prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu a criatura, preferindo-a ao Criador (Rom 1,21ss). E isto que a revelação divina nos dá a conhecer concorda com os dados da experiência. Quando o homem olha para dentro do próprio coração, descobre-se também inclinado para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir do seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, perturbou também a devida orientação para o fim último, e simultaneamente toda a sua ordenação, quer para si mesmo, quer para os demais homens e para toda a criação.
O homem encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer colectiva, se apresenta como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Mais: o homem descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo, sentindo-se como que preso com cadeias. Mas o Senhor em pessoa veio libertar e fortalecer o homem, renovando-o interiormente e lançando fora o príncipe deste mundo (cf Jo 12,31), que o mantinha na servidão do pecado. Porque o pecado diminui o homem, impedindo-o de atingir a sua plena realização.
A sublime vocação, bem como a profunda miséria que os homens em si mesmos experimentam, encontram a sua explicação última à luz desta revelação.
V
Palestra de Frei Raniero Cantalamessa sobre o Espírito Santo
VI
A misericórdia de Deus supera, até mesmo a traição.
Padre Raniero Cantalamessa explica a traição de Judas
com a idolatria do dinheiro, mas Judas também poderia ter sido perdoado pela
infinita misericórdia de Deus
Por que Judas traiu a Cristo? E porque,
diferente dos outros, se suicidou? A traição e a idolatria do dinheiro é um
pecado que condena de forma eterna? Ou a misericórdia de Deus sempre salva,
mesmo os pecados mais graves?
Estas e outras perguntas foram respondidas pelo
Pe. Raniero Cantalamessa, durante a a pregação da sexta-feira santa que
pronunciou hoje à tarde na basílica de São Pedro em Roma.
O pregador da casa
Pontifícia lembrou que Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos, “se tornou o
traidor” (Lc 6, 16).
Não o era originalmente, mas foi se transformando por
causa da idolatria do dinheiro.
O Evangelho nos diz que Judas "era um
ladrão e, como tinha a bolsa, tirava o que nela se colocava" (Jo 12, 6).
Padre
Cantalamessa acrescentou que “o dinheiro, não é um dos tantos; é o ídolo por
excelência; literalmente, “o ídolo de metal fundido” (cf. Ex 34, 17).
"O
apego ao dinheiro, diz a Escritura, é a raiz de todos os males" (1 Tm 6,
10).
De acordo com o pregador da Casa Pontifícia, "Por trás de cada mal
da nossa sociedade, está o dinheiro, ou, pelo menos, também o dinheiro. Ele é o
Moloch de bíblica memória, ao qual se imolavam jovens e crianças (cf. Jer 32,
35).
A este respeito, o padre Cantalamessa disse que por trás de atos
desumanos, como o tráfico de drogas, a prostituição, o fenômeno das várias
máfias, a corrupção política, fabricação e comercialização de armas, a venda de
órgãos humanos retirados de crianças... há um "grande Velho" que
existe realmente, não é um mito; “chama-se Dinheiro!”.
"Como todos os
ídolos , - explicou - o dinheiro é ‘falso e mentiroso': promete segurança e, em
vez disso, a tira; promete liberdade e em vez disso a destrói".
Referindo-se
às muitas vítimas desta idolatria e à morte de Judas que se enforcou, padre
Cantalamessa repetiu: "Por quem o fizeram? Valia a pena? Fizeram realmente
o bem dos filhos e da família, ou do partido, se é isso procuravam? Ou, pelo
contrário, destruíram a si mesmos e os outros? O deus dinheiro se encarrega de
punir, ele mesmo, os seus próprios adoradores”.
"Mas Jesus - disse o
pregador - nunca abandonou a Judas e ninguém sabe onde ele caiu quando se jogou
da árvore com a corda no pescoço: se nas mãos de Satanás ou de Deus”.
Na
Divina Comédia, Dante Alighieri fala de Manfred, filho de Frederico II e rei da
Sicília, que na sua época todos acreditavam que tinha sido condenado porque
morto excomungado.
Na Divina Comédia, Manfred moribundo confia ao poeta ‘que
voluntariamente perdoa’ e do Purgatório escreve: “Terríveis foram os meus
pecados, mas a bondade infinita com seus grandes braços sempre acolhe aquele
que se arrepende”
Para o padre Cantalemessa a história de Judas deveria
levar-nos a “jogar-nos também nós aos braços abertos do crucifixo” porque a
questão mais importante "não é a sua traição, mas a resposta que Jesus dá
a isso”.
Ao contrário de Pedro, que teve confiança na misericórdia de Deus,
continuou o pregador, "o maior pecado de Judas não foi ter traído a Jesus,
mas ter duvidado da sua misericórdia".
Jesus é misericordioso porque
"procurou o rosto de Pedro depois de sua negação para dar-lhe o seu
perdão" e orou na Cruz: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que
fazem" (Lc 23 , 34).
Para garantir a experiência da Misericórdia –
destacou Pe. Cantalamessa – existe o sacramento da reconciliação. A confissão -
acrescentou - nos permite experimentar em nós misericórdia e a ternura de Deus.
Para explicar o que pode fazer a Páscoa em cada um de nós o pregador da Casa
Pontifícia concluiu repetindo as palavras do poeta Paul Claudel:
"Deus
meu, ressuscitei e ainda estou com você!
Dormia e estava deitado como um morto
na noite. Deus disse: “Seja feita a luz” e eu despertei como se dá um grito!
[…] Meu Pai, que me gerou antes da aurora, coloco-me na tua presença. O
meu coração está livre e a minha boca está limpa, o corpo e o espírito estão de
jejum. Sou absolvido de todos os meus pecados que confessei um por um. O
anel das núpcias está no meu dedo e o meu rosto está limpo.
Sou como um ser
inocente na graça que tu me concedestes”.
Por Antonio Gaspari,
ROMA, 18 de Abril de 2014 (Zenit.org)
VII
COMO CRESCER EM CRISTO
Deus quer ter um encontro pessoal
contigo, a sós, todos os dias.
Talvez isto te surpreenda, mas
pensa por um momento: quando aceitas Cristo como Senhor e Salvador, passas a
ser um membro da família de Deus, um filho de Deus. Tu podes chamar Deus, de
pai.
Qualquer pai ou mãe tem o desejo de
passar, o máximo de tempo possível, com os seus filhos; às vezes, com todos
juntos, outras, em particular com cada um.
É desta forma que uma pessoa
conhece, profundamente, outra: passar tempo, a sós, com ela.
A melhor maneira de conheceres o
teu Pai celestial é passares algum tempo com Ele a sós. Podes fazê-lo através
da leitura da Sua Palavra, quando falas com Ele em oração ou quando te
encontras frente ao Sacrário.
Podes falar com Deus em qualquer
momento do dia: quando vais para o teu trabalho, enquanto cozinhas, lavas a
roupa ou estudas na escola. Porém, também necessitas retirar algum tempo do dia
para que possas dedicar toda a tua atenção ao Senhor, sem te distraíres.
Talvez o melhor seja na tua casa,
pela manhã, antes de começar as tuas actividades e quando a tua mente está mais
fresca. Ou talvez seja melhor à noite, quando o dia termina, te preparas para
ter um bom descanso e fazer planos para o dia seguinte.
Qualquer que seja o momento do dia,
sê constante e disciplinado no teu encontro com Deus. Jesus levantava-se cedo
para orar e ir para um lugar tranquilo (Lucas 5.16). Faríamos bem em seguir o
seu exemplo.
Para o tempo que passarás a sós com
Deus não é necessário ter hierarquia estabelecida maior do que a que tens com
outra pessoa, com o teu pai, com a tua mãe ou com os teus amigos, por exemplo.
Primeiro, uma saudação, uma breve
oração a Deus em que pedes para que abençoe o tempo que vão passar juntos.
Logo, irás desejar ler uma passagem da Sua Palavra, a Bíblia.
Se estás a começar a conhecer a
Bíblia, certamente será mais interessante para ti o Evangelho segundo S. João,
porque é ali que o plano da salvação está maravilhosamente resumido num só
livro. Se leres um capítulo todos os dias do deste Evangelho, poderás ler todo
o Evangelho em menos de um mês. Ao terminares de lê-lo, talvez queiras
continuar com o livro dos Actos, para ver a maneira como os primeiros cristãos,
compartilhavam a sua fé com aqueles que os rodeavam. Compartilhar a fé é uma
das coisas mais importantes que tu podes fazer para Deus.
Enquanto lês a Bíblia medita no que
ela diz. Meditar, significa pensar seriamente nas coisas espirituais, pensar
serena e profundamente em Deus; quão misericordioso Ele é, quantas coisas
maravilhosas fez por ti, o que ainda fará e o que Deus deseja que tu faças por
Ele.
Ao ler a Bíblia e meditares a
Palavra, certamente encontrarás:
• uma promessa especial para ti;
• uma orientação para as decisões
da tua vida;
• um mandamento que deves seguir;
• um pecado ou uma necessidade
espiritual que se torna evidente na tua vida;
• um versículo que te fale de
forma especial e que desejarás memorizar.
Não leias muito rápido, nem avances
muito de uma vez só. Tem tempo para analisar tudo o que Deus tem para ti na
leitura de cada dia. Não é necessário apressares-te neste tempo a sós com Deus,
especialmente se Lhe dedicas tempo, todos os dias.
Depois de algum tempo a ler e a
meditar, fala com Deus em oração. Fala com Ele como se estivesses a falar com
um pai ou com uma mãe terrenos que te amam e que te desejam o melhor, querendo
ajudar-te de todas as maneiras possíveis.
Talvez até não saibas, exactamente,
o que tens/deves falar com Deus.
Estas sugestões podem ajudar-te:
1- Podes adorá-lo pelo que Ele é: o Criador e o
Sustentador do Universo que, ainda assim, se interessa por cada um de nós.
2- Podes agradecer-lhe por tudo o que Ele tem feito, o
que faz e o que prometeu fazer por ti.
3- Podes reconhecer diante d’Ele as coisas que fizeste,
disseste ou pensaste e das quais te arrependeste. Deus disse-nos que quer e
pode perdoar os nossos pecados (1 João 1:9).
4- Podes orar pela tua família. Temos um compromisso
especial de orar por aqueles que estão próximos de nós.
5- Podes interceder por outras pessoas: amigos ou
vizinhos que têm necessidades, tanto físicas como espirituais.
6- Podes orar por ti mesmo. Pede a Deus que te guie em
todos os momentos do teu dia. Pede-lhe que te ajude a resolver algum problema
que tenhas. Pede-lhe que prepare oportunidades através das quais, O possas
servir.
7- Faz uma lista do que necessitas pedir a Deus, para
não te esqueceres de nada e também de registar as respostas que Jesus te dá
(nalguns casos, Ele poderá dizer “Sim”, noutros “Não”, ou noutros,
“espera”).
8- Leve a tua lista numa agenda ou em cartões que
caibam facilmente no teu bolso ou na tua carteira.
Se já estiveste a sós com Deus pela
manhã, continua o teu dia fortalecido e preparado para o que possa vir! Se o
teu encontro a sós com Deus foi à noite, deita-te confiando no seu cuidado,
descansa e prepara-te para um novo dia de serviço a Deus; ou melhor ainda, faz
o possível para passar um tempo a sós com Ele tanto pela manhã como à noite
(Is. 55,17).
E lembra-te que podes orar ao
Senhor em qualquer momento, em qualquer lugar (na escola, no trabalho, em casa)
e sobre qualquer assunto que necessites ou simplesmente, para lhe agradecer por
algo que tenhas recebido, tal como farias com o teu pai, com a tua mãe ou com
um amigo que te amam. Deus interessa-se por tudo o que acontece contigo.
Deus está desejoso e espera que
chegue o momento de se encontrar a sós contigo.
fonte: vários sites internet
VIII
Apontamentos recolhidos dos Ensinamentos do
Pe. Sousa Lara,
no encontro do dia 9 de Março por Ana Paula Lebre
2 Tim 3, 1-17
Perigos dos últimos tempos - 1Fica sabendo que, nos últimos dias, surgirão tempos difíceis. 2As pessoas tornar-se-ão egoístas, interesseiras,
arrogantes, soberbas, blasfemas, desrespeitadoras dos pais, ingratas, ímpias, 3sem coração, implacáveis, caluniadoras,
descontroladas, desumanas e inimigas do bem, 4traidoras, insolentes, orgulhosas e mais amigas dos prazeres do que de
Deus. 5Conservarão uma aparência de
piedade, mas negarão a sua essência.
Procura evitar essa gente. 6São desses, alguns que se introduzem nas casas e
cativam mulheres mundanas, carregadas de pecados e subjugadas por toda a
espécie de paixões, 7que estão
sempre a aprender, mas são incapazes de chegar algum dia à verdade. 8Do mesmo modo que Janes e Jambres se opuseram a Moisés,
assim estes se opõem à verdade. É gente de mente corrupta e inapta para a fé. 9Mas não irão longe, pois a sua insensatez tornar-se-á
patente a todos, como aconteceu com os primeiros.
10Tu, porém, seguiste de perto o meu ensinamento, o meu
modo de vida e os meus planos, a minha fé e a minha paciência, o meu amor
fraterno e a minha firmeza, 11as
perseguições e sofrimentos que tive de suportar em Antioquia, Icónio e Listra.
Que perseguições tive de suportar! Mas de todas elas me livrou o Senhor. 12E assim também todos os que quiserem viver a fé em
Cristo Jesus serão perseguidos. 13Quanto
a esses perversos e impostores, irão de mal a pior, extraviando outros e
extraviando-se a si próprios.
14Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e de
que adquiriste a certeza, bem ciente de quem o aprendeste. 15Desde a infância conheces a Sagrada Escritura, que te
pode instruir, em ordem à salvação pela fé em Cristo Jesus. 16De facto, toda a Escritura é inspirada por Deus e
adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça, 17a fim de que o homem de Deus seja perfeito e esteja
preparado para toda a obra boa.
S. Paulo fala em tempos difíceis –
o endurecimento do coração dos Homens que os leva a dar maior importância à
aparência, às fábulas e a falsos mestres. Ouvem-se frases como “Eu cá tenho a
minha fé” “ A igreja diz isto, mas cá para mim…”. Isto não existe, isto é
apoiar a fé nos sentimentos. A Fé é acreditar no que Deus disse e Deus não se
engana. As Escrituras são inspiradas por Deus. [e o que se verifica é que um
texto escrito há mais de 2000 anos continua de uma actualidade «assustadora»]
Nestes tempos atribulados, em que
os Homens acabaram por perder a ligação àquela que é a Verdadeira Fé, começam a
surgir outros barcos de pesca… A Nova Era é uma rede de pesca do inimigo e que
confunde muitas almas. Os anjos das trevas transvestem-se de Anjos de Luz.
A Nova Era é um movimento cultural,
filosófico, espiritual, em que não existe uma estrutura clara, mas cheia de
capitães e pescadores. E está aí… onde menos se espera, onde até menos se
duvida: livros como “fale com o seu anjo” e alguns para enganar até Jesus
colocam na capa.
A Nova Era tem diversos movimentos,
mas as ideias são muito comuns. Existe a convicção que a humanidade está a
entrar numa nova era, numa era de maior conscientização da sua capacidade
[esquecem-se que é Deus que capacita – Deus não escolhe os capacitados,
capacita os escolhidos], é como se a humanidade deixasse de ser adolescente e
começasse agora a entrar numa fase adulta.
A Nova Era utiliza-se da
astrologia: hoje ouvimos dizer que entrámos na era do aquário e saímos da era
de peixes (que está ligada ao cristianismo). De acordo com a Nova Era, esta era
do aquário preconiza a ideia de que todas as religiões dizem o mesmo [o que não
é bem assim!]. Há grandes diferenças entre a Igreja que Jesus fundou e as
outras religiões. O demónio pesca na curiosidade e é por aqui que nos conquista
[a curiosidade matou o gato!].
A Nova Era afasta-nos de Deus. Para
aquela, Deus é uma força cósmica (uma energia) [a nossa dificuldade em
compreender o invisível, em racionalizar, em querer encontrar uma explicação
lógica, terrena, para o que não entendemos com “o olhar terreno”] impessoal,
que se pode instrumentalizar. Nesta lógica [sem lógica] Deus não é uma
realidade distinta da criação, pois não há conceito de criação.
Mas, Deus é Pai, é Filho e é
Espírito Santo. É Pai Nosso (é um TU) e é distinto da criação. “Eu sou Aquele
que Sou”. Deus manifesta-se na sua obra e é distinto dela (um pintor quando
pinta um quadro, transporta para a tela aquilo que é, mas não se confunde com a
tela!). Deus e a criação são distintos. Deus antes de criar já era!
Para a Nova Era tudo é divino (é o
pandeísmo). E o conceito de Bem e Mal é também diferente. Para eles não existe
Pecado. O Pecado é uma ofensa pessoal a Deus. Para a Nova Era o Bem e o Mal
dependem de mim, uma vez que somos os criadores da nossa própria vida, assim
não há pecado. A confusão da Nova Era é que “usam” Jesus, para eles Jesus é um
mestre espiritual, mas que não salva do pecado (pois para eles tal não existe:
se não há pecado, não há necessidade de salvação). O eu é divino. É a
auto-descoberta, é auto-encontrar-me. É a salvação pelo conhecimento… mas! A
Salvação vem pela Fé!! Para eles o salvador é o próprio eu, somos salvadores de
nós mesmos: Satanás apaixonou-se por si próprio e quis roubar o lugar de Deus.
A Nova Era é assim: leva-nos a achar que nós temos poder! [eu consegui! Ora! Se
consegui foi pela Graça e pela Força de Deus!]
A Nova Era fala também em
reencarnação. Tal NÃO EXISTE! Morremos só uma vez! Não há 2 vidas! A ideia da
reencarnação é a ideia da desresponsabilização da nossa vida moral [ah! Da
próxima quando vier como borboleta vai ser muito melhor!] os actos não têm
valor.
Mas claro que todas estas ideias
acabam a confundir-nos muito mais pois a Nova Era tem grande interesse por
realidades espirituais: invocação dos espíritos (“Adorarás somente o Senhor teu
Deus”). Vive-se na superstição e na irreligião. A irreligião é não tratar como
divino aquilo que é divino (ex: falar sem respeito das coisas de Deus, jogar
futebol na casa de Deus, a Igreja não é uma feira, mercado, ou tentar vender as
Graças de Deus – Jesus expulsou os vendilhões do Templo). A superstição é a
ferradura no carro. É divinizar a realidade criada que não é divino: idolatria,
a adivinhação (divinizar uma fonte de conhecimento que não é divina) a magia
(divinizar uma fonte de força que não é divina). Tudo isto são filhos da
superstição e a Nova Era promove activamente estas formas de superstição.
Deut 18, 9-12
Adivinhação e profetismo – 9«Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te há-de dar, não
imites as abominações daquelas gentes. 10Ninguém no teu meio faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha; ou
se dê a encantamentos, aos augúrios, à adivinhação, à magia, 11ao feiticismo, ao espiritismo, aos sortilégios, à
evocação dos mortos, 12porque
o SENHOR abomina todos os que fazem tais coisas. Por causa dessas abominações é
que o SENHOR, teu Deus, desaloja da tua frente essas gentes. 13Entrega-te inteiramente ao SENHOR, teu Deus!
Lv 19, 31
Eu sou o SENHOR 31Não vos volteis para os espíritos dos mortos nem
consulteis os adivinhos. Não vos contamineis com isso.
Lv 20, 27
27O homem ou a mulher que se entregar à evocação dos
espíritos ou adivinhações, será condenado à morte; serão apedrejados.
S. Tomás de Aquino refere que toda
a adivinhação é obra dos demónios. Causa ofensa a Deus e abrimos o coração ao
demónio: com pacto expresso com o demónio (invocação dos mortos), com pacto
implícito (adivinhação através da leitura da palma da mão).
Gal 5, 19-21
19Mas as obras da carne estão à vista. São estas:
fornicação, impureza, devassidão, 20idolatria, feitiçaria, inimizades, contenda, ciúme, fúrias, ambições,
discórdias, partidarismos, 21invejas,
bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Sobre elas vos previno, como
já preveni: os que praticarem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
Act 19, 13
Os exorcistas judeus - 13Entretanto, alguns dos exorcistas judeus, ambulantes, tentaram invocar o
nome do Senhor Jesus sobre os que estavam possuídos de espíritos malignos,
dizendo: «Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo anuncia.»
14E havia sete filhos de um certo Escevas, Sumo Sacerdote
judeu, que se entregavam a estas práticas. 15Mas o espírito maligno replicou-lhes: «Eu conheço Jesus e sei quem é
Paulo; mas vós, quem sois?» 16E
atirando-se a eles o homem que estava possuído do espírito maligno, apoderou-se
de uns e de outros e tratou-os tão violentamente, que tiveram de fugir daquela
casa, nus e cobertos de contusões. 17Todos os habitantes de Éfeso, judeus e gregos, souberam da ocorrência, e
todos se encheram de temor, sendo enaltecido o nome do Senhor Jesus. 18Muitos dos que tinham abraçado a fé vieram confessar e
declarar as suas práticas. 19E
muitos dos que se tinham dedicado à magia trouxeram os seus livros e
queimaram-nos diante de todos. O valor dos livros foi calculado em cinquenta
mil moedas de prata. 20Era
assim que a palavra do Senhor se desenvolvia e fortalecia vigorosamente.
Santo Agostinho refere que os anjos
caídos conferem à magia todo o poder que ela tem. O demónio tem poder natural.
A magia é a invocação de forças ocultas para fazer o mal é um pecado mortal
porque atribui honras divinas às criaturas. Só Deus salva! Deus guiar-te-á, se
tu deixares!. Só Deus é que nos guia e salva e nos cura verdadeiramente!
Mas se há quem faça magia… há quem
sofra, seja vítima, dela. São os malefícios: é o poder de fazer mal aos outros
com a ajuda do demónio. Como nos protegemos? Vivendo na Graça de Deus! Quem não
vive na Graça de Deus está mais vulnerável. E estes pecados abrem a porta ao
demónio. E então porque é importante viver na Graça de Deus? Porque o demónio
não suporta que vivamos na Graça de Deus! Somos um sacrário no meio do mundo. É
Deus que vive em nós. E agora como é que eu vivo na Graça de Deus? Primeiro
pelo Baptismo (tornamo-nos Filhos de Deus), depois pela Confissão! (que nos
lava dos pecados) [uma boa confissão é um pontapé no demónio! Mas estar
arrependido!!!] E ir à Missa. Ir à Missa e comungar é o que mais ataca o
demónio. Na Missa recebemos o próprio Deus, pois na hóstia Jesus está Vivo!
Comungar fortalece a nossa relação com Deus [e uma relação só dá para 2! Não há
espaço para mais 1]. Rezem o Terço! O demónio também não gosta do Terço.
Existe a magia branca e a magia
negra. Mas atenção! Não magia “boa” e magia “má”. Não se iludam. Isso de a
magia “branca” ser “melhor” é um erro! Entende-se por magia “boa” (magia branca)
a procura da obtenção de favorecimentos pessoais e por magia “má” (magia negra)
a procura de fazer o mal a outrém. Desenganem-se! Não se deixem iludir. Por
vezes são pequenas subtilezas… E é muito fácil sermos enganados, em especial se
não vivermos na Graça de Deus. Muitas destas pessoas fazem os seus “trabalhos”
com a imagem da Virgem ao lado [ah! e muitas vezes também com velas e pagelas
ao anjo da guarda… sabe-se lá a que anjo…!]. Reparem neste tão ténue detalhe:
rezam a oração da Avé Maria mas… omitem a palavra “pecadores” [ah pois!]. Não
esquecer que para a Nova Era o pecado não existe, pelo que a expressão não faz
sentido [na sua concepção, claro].
Sem Deus a nossa vida transforma-se
num “inferno”: surgem as revoltas, não estamos bem, falta a paciência…
deixamo-nos levar por outros “pescadores de almas” e lá têm de vir os
exorcismos.
Os exorcismos são uma benção, uma
celebração em que o sacerdote expulsa o demónio. As pessoas atormentadas nem
sequer conseguem rezar. Precisam de ser levadas à confissão e muitas vezes os
exorcismos têm de ser repetidos. É preciso orar, vigiar e jejuar. Usamos as
“armas” que temos para imitar Jesus, com perseverança e daí virá a vitória
sobre o pecado. Deus nos fortalece!
Vivemos na cultura do instantâneo,
do querer logo tudo. Deus é caminhada, conversão. O pecado é o maior dos nossos
problemas e Jesus quer salvar-nos [assim nós o queiramos também e deixemos que
Ele opere em nós]. Sempre que formos tentados, respondamos sempre com a Palavra
de Deus! Agarremo-nos à Palavra e respondamos com Fé.
Aproveitemos o tempo da Quaresma
para meditar a Palavra de Deus. Estes 40 dias servem para saborear a Carta de
Amor que Ele nos deixou – a Bíblia!
IX
PALESTRA Pe. SOUSA LARA
dia 8 de Março em Corroios (João Pinto)
dia 8 de Março em Corroios (João Pinto)
O mais importante não é falar em
exorcismos mas acreditar e amar Jesus.
Este é o cumprimento do primeiro
mandamento de Deus Pai: Amar a Deus sobre todas as coisas. No entanto, Ele
precisa de nós para “nos metermos na vida alheia”; ou seja, o Cristão não pode
ser uma pessoa indiferente. A “regra” existente no mundo de hoje, fundamentada
no egoísmo e na alimentação do egocentrismo, leva os cristãos a alhearem-se da
sua colaboração com Deus, na construção de um mundo e de uma sociedade onde
exista o amor: a preocupação com os outros, na ajuda do encontro com Deus.
Pensar nos outros tem de ser a
regra de ouro para qualquer cristão.
Ao abordar este assunto, recordo um
exemplo que vivi como seminarista, em Roma. Tive como colega um jovem chinês.
Como sabem, na China, a Igreja é clandestina e todos os que querem seguir os
mandamentos de Deus, fazem-no às escondidas, correndo risco de prisão e até da
própria vida. Nos encontros que organizam, ouvem a rádio Vaticano que emite em
várias línguas das quais eles não percebem uma única palavra. No entanto,
quando ouvem as palmas das pessoas, eles também batem palmas: eles amam e
seguem Deus acima de tudo, o que para nós é quase que incompreensível! Reparem
neste exemplo: o Bispo da região onde este jovem vivia tinha estado 34 anos
preso por ser fiel a Deus e ao Vaticano.
Perante estas duras realidades, ele
partilhava comigo que lhe fazia confusão como é que a Europa vivia um
cristianismo sem cruz! Na realidade, a palavra “silêncio” é o mote de vida dos
europeus baptizados e cristãos, quando, por exemplo, são implementadas a lei do
aborto ou a união de pessoas do mesmo sexo. Muitas destas leis são
plebiscitadas e muitos baptizados votam a favor da implementação das mesmas.
Na Europa, no mudo ocidental, onde
estão os soldados de Deus?
No mundo ocidental atravessamos uma
grande crise de fé! Existem tradições religiosas como procissões, baptizados,
funerais, casamentos (estes cada vez em menor número), mas falta uma relação
pessoal com Jesus. Não pretendemos fazer acusações mas sim, tomarmos
consciência da realidade para fazermos parte da solução.
Os últimos 50 anos têm sido
caracterizados por uma grande evolução tecnológica e científica, trazendo ao
homem mecanismos de “bem-estar” impensáveis no tempo dos nossos avós! Este
deslumbramento com tanta “coisa boa”, leva o coração do Homem a afastar-se, a
esquecer-se de Deus, colocando-O numa plataforma “dispensável”. Hoje, a
felicidade é ter um bom seguro de saúde ou uma boa conta poupança-reforma.
Estas são as diferentes “ofertas” do demónio, para melhor! Mas as tentações,
são as mesmas.
Será que os nossos avós, sem estas
novas tecnologias, não seriam pessoas felizes? Claro que sim porque a
felicidade, na altura, tinha um outro sentido e outra sustentação: o amor!
Quando nos afastamos de Deus, afastamo-nos
do amor! As tecnologias, a ciências, não nos trazem amor! O tempo que as
utilizamos não é para receber nem para dar amor. Se vivemos sem amor não amamos
e não sabemos amar! E todos sabemos que, qualquer ser vivo, precisa de viver do
e no amor.
No meio desta “confusão”, reina o
inimigo!
Surgem aflições, doenças,
problemas, etc. E como estamos afastados de Deus, esquecemo-nos d’Ele e de
procurar n’Ele as soluções para estas contrariedades. Assim, recorremos a
outras fontes para encontrar a solução, que pensamos serem “a salvação” para
esses momentos negativos que estamos a viver.
Mas continuamos a ir à missa ….
Sim, mas à 4ª feira vamos ao tarot ou a casa daquela senhora muito simpática
que adivinha o futuro (… até tem no gabinete uma imagem de Nossa Senhora e uma
estátua do Pe. Pio … ), ou vamos consultar o horóscopo.
Isto é adultério espiritual! Na prática dizemos a Deus:
“és um gajo porreiro, mas o chá de ervas da vizinha ou as cartinhas da dita
senhora, não fazem mal nenhum!”.
Repito: quando frequentamos estes
lugares, estamos a fazer adultério espiritual!
Os sacramentos deixaram de ter
qualquer valor espiritual e passaram a meros actos sem qualquer significado no
nosso coração. E se ainda recebemos alguns, fazemo-lo por hábito, por tradição
e até por motivos sociais … e não por convicção no seu significado
real.
Também ligados a esta “confusão”
espiritual, temos a prática do reiki e o esoterismo. São práticas ligadas à
magia branca: invocam-se uns deuses, impõem-se as mãos ….
No Antigo Testamento, a pena para o
exercício de bruxaria era o apedrejamento.
Os Dez Mandamentos são os mínimos
olímpicos para chegar ao céu! Vejamos o exemplo da participação na missa:
quantas pessoas, por causa de um jogo de futebol, de uma simples dor de dentes,
de uns pingos de chuva mais acentuados, de um belo dia de praia e consequente
engarrafamento, não comparecem na Eucaristia? Uma das perguntas que faço nas
confissões é quantas vezes não vão à missa. Alguns respondem-me: “Tento ir
sempre, só quando não posso!”. A estes, pergunto: “será que aceitarias
ir trabalhar para um patrão que só te pagava quando podia?” Pelo menos
uma vez por semana, Deus exige a nossa comparência na Sua intimidade; pelo
menos uma vez por semana, vivamos o momento da Sua morte e da Sua Ressurreição!
Não será o mínimo que podemos fazer por Quem nos mostrou e mostra qual foi e é
a Sua maior prova de amor?
98% dos exorcismos têm a sua origem
na adivinhação, magia e cultos satânicos. Ou seja, as pessoas colocam a sua
confiança nos mapas astrais, por exemplo, e não em Deus. Todos eles e das
outras coisa que falámos atrás, são obscuros e têm a sua origem no
mal e não no Bem. Os comportamentos de adivinhação ou magia e mesmo os
horóscopos, implicam pactos com o demónio.
As orações de cura e libertação não
são exorcismos! Podemos dizer que são “descafeinados”…
Libertam-nos do mal:
1º - Vivermos e estarmos em união
com Deus. Enchemo-nos de Deus através de uma confissão bem-feita e, pelo menos,
uma vez por mês. O Papa Paulo VI confessava-se uma vez por semana.
2º - Missa e comunhão todos os
dias. A missa é a oração que mais no enche de Deus! Nunca esquecer que, na
Hóstia Consagrada, está o próprio Deus.
3º - Rezar o terço em família,
todos os dias.
Em geral confessamo-nos mal
porque não preparamos a nossa confissão. (Actualmente, no centro da
Europa, existem poucas confissões. Por existirem poucos sacerdotes ou pela
impreparação de alguns, tem-se optado pela
“absolvição colectiva”.)
X
MEDITAÇÕES SOBRE A ORAÇÃO "PAI NOSSO"
Autor: desconhecido
CRISTÃO: Pai Nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui.
CRISTÃO: Por favor, não me interrompas, estou a rezar!
DEUS: Mas, tu chamaste-Me …!
CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou a rezar "Pai Nosso que estais no céu..."
DEUS: Vês, chamaste-Me de novo ….
CRISTÃO: Fiz o quê?
DEUS: Chamaste-Me! Tu disseste: “Pai Nosso que estais no céu”. Por isso, estou aqui. Como te posso ajudar?
CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que… estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, sinto-me bem quando rezo assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem se não o rezar ...
DEUS: Mas, como podes dizer Pai Nosso sem te lembrares que todas as pessoas são teus irmãos? Como podes dizer que estais no céu, se tu não sabes que céu significa paz, que o céu significa amor para todos?
CRISTÃO: Pois ...., realmente nunca tinha pensado nisso.
DEUS: Mas, prossegue a tua oração.
CRISTÃO: Santificado seja o Vosso Nome...
DEUS: Espera aí! O que queres dizer com isso?
CRISTÃO: Quero dizer... quero dizer, é... sei lá o que significa! Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado, significa digno de respeito: Santo, Sagrado.
CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca tinha pensado no sentido da palavra
Santificado ... "Venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Estás a falar a sério?
CRISTÃO: Claro! Porque não?
DEUS: O que é que tu fazes para que isso aconteça?
CRISTÃO: O que é que eu faço? Nada, ... faz parte da oração; além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controlo de tudo o que acontece no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controlo sobre ti?
CRISTÃO: Bem, eu frequento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Qual é a forma como tratas os teus irmãos? Como é que gastas o teu dinheiro? Como ocupas o teu tempo? Vês muita televisão, corres atrás das marcas e da publicidade ….Preocupas-te em ter carros e coisas bonitas para os outros verem ..... E quanto tempo dedicas a Mim?
CRISTÃO: Por favor, pára de me criticar!
DEUS: Desculpa. Pensei que estavas pedindo para que fosse feita a Minha vontade. Ao rezares assim, tens de aceitar tudo, como aqueles que também rezam e aceitam a Minha vontade: o frio, o calor, a chuva, a natureza, a comunidade...
CRISTÃO: Tendes razão, Senhor. Acho que nunca aceito a Vossa vontade, pois reclamo de tudo: se chove, peço sol ...; se vem o sol, queixo-me do calor…, Se está frio, continuo a reclamar… Se estou doente, peço saúde mas não cuido dela porque me alimento mal ou como demasiado …. E queixo-me de que nunca tenho dinheiro, quando tanta gente passa fome e necessidades .....
DEUS: É óptimo reconhecer tudo isso! Vamos trabalhar juntos Eu e tu. Mas olha que vamos ter vitórias e derrotas. .. Mas estou a gostar desta tua nova atitude.
CRISTÃO: Senhor, preciso de terminar agora. Esta oração está a demorar muito mais do que é habitual. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Espera aí! Estás pedindo o pão material? Olha, nem só de pão vive o homem, mas também da Minha Palavra. Quando me pedires o pão, lembra-te daqueles que nunca conheceram um pedaço de pão. Podes pedir-Me o que quiseres, desde que me vejas como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de tua oração. Continua!
CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"
DEUS: E ao teu irmão a quem tens desprezado?
CRISTÃO: Ó Senhor, ele já me criticou tantas vezes e nada do que disse era verdade! Não consigo perdoar. Preciso de me vingar.
DEUS: Mas ..., e tua oração? O que significa a tua oração? Tu chamaste-Me, Eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou a gostar da tua honestidade. Mas não é bom carregares o peso da ira dentro de ti, não achas?
CRISTÃO: Acho que iría sentir-me melhor se me vingasse!!!
DEUS: Olha que não! Sentir-te-ias muito pior! A vingança não é tão doce quanto parece. Pensa na tristeza que essa atitude me causaria! Pensa na tua tristeza, agora. Eu posso mudar tudo para ti. Basta acreditares!
CRISTÃO: Pode? Senhor, mas como?
DEUS: Perdoa o teu irmão, e Eu perdoar-te-ei e aliviar-te-ei!
CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não peças o Meu perdão!
CRISTÃO: Mais uma vez, tendes razão! Mais do que quer vingar-me, eu quero a paz; eu quero a Tua paz, Senhor. Está bem, está bem; eu perdoo a todos, mas ajudai-me Senhor. Mostrai-me o caminho certo para mim e para os meus inimigos.
DEUS: Isto que estás a pedir é maravilhoso! Estou muito feliz contigo. E tu, como te estás a sentir?
CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca me tinha sentido assim! É tão bom falar consigo, meu Deus.
DEUS: Ainda não terminámos a oração. Prossegue.
CRISTÃO: "E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Óptimo, vou fazer justamente isso, mas não te ponhas em situações onde possas ser tentado.
CRISTÃO: O que quereis dizer com isso, Senhor?
DEUS: Deixa de andar na companhia de pessoas que te levam a participar de coisas sujas, intrigas, má língua. Abandona a maldade, o ódio. Procura pessoas com quem possas falar dos mesmos valores! Não cries amizades por "faz de conta", nem por interesses sociais ou materiais! Tudo isto te levará por um caminho errado. Não uses essas situações como "saídas de emergência"!
CRISTÃO: Não estou a perceber!
DEUS: Claro que estás! Já fizeste isso, coMigo, várias vezes. Entras no erro, entras nesses joguinhos e nessa vida e depois corres a pedir-me socorro.
CRISTÃO: Como estou envergonhado!
DEUS: Pedes-me ajuda, mas logo em seguida voltas a errar de novo, para mais uma vez fazeres negócio comigo!
CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoa-me Senhor!
DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também, mas não te esqueças desta nossa conversa, de meditar bem cada palavra que disseres, quando voltares a chamar-Me! Termina a tua oração.
CRISTÃO: Terminar? Há, sim, "Amén!"
DEUS: O que quer dizer amén?
CRISTÃO: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Tu só deves dizer “amén” quando aceitares tudo o que Eu quero, quando concordares com a Minha vontade, quando seguires os Meus mandamentos, porque AMÉN quer dizer: assim seja, concordo com tudo o que orei.
CRISTÃO: Senhor, obrigado por me ensinardes esta oração e obrigado por me fazeres entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, querem ser livres do pecado. Abençoo-te e fica com minha paz!
CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo!
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Só posso dizer Pai Nosso se ….
Só posso rezar Pai, se demonstro esse meu relacionamento com Deus no meu dia a dia;
Só posso rezar Nosso, se a minha fé tem espaço para os outros e para as suas necessidades;
Só posso rezar que estais nos céus, se não estou viciado pelas coisas do mundo;
Só posso rezar Santificado seja o Vosso nome, se me esforço com a ajuda de Deus, para ser santo;
Só posso rezar venha a nós o Vosso reino, se estou disposto a aceitar a Palavra de Deus como regra de vida;
Só posso rezar seja feita a Vossa vontade se procuro pautar a minha vida pelos Seus Mandamentos;
Só posso rezar assim na terra como no Céu se quero, verdadeiramente, entregar-me ao serviço de Deus, aqui e agora;
Só posso rezar o pão nosso de cada dia nos dai hoje se estou preparado para partilhar o que tenho com aqueles que têm necessidade;
Só posso rezar, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido se estou na disposição de eliminar todo o rancor que guardo no meu coração para com os outros;
Só posso rezar, não nos deixeis cair em tentação se estou desperto para não me meter nas armadilhas;
Só posso rezar mas livrai-nos do mal se estou preparado para combater o mal na minha vida
Só posso rezar AMEN se, honestamente, digo: “custe o que custar, esta é a minha forma de viver e de orar”.
Kevin Lanigan, revista CRUZADA do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração
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